Um juiz de Fuenlabrada, em Espanha, decidiu que uma menina de cinco anos deve continuar a viver com o pai, apesar de a mãe ter apresentado queixa por o homem ter violado a criança.
Corpo do artigo
A decisão foi tomada no final de julho depois de a mãe da criança, que foi adotada na Etiópia, em 2013, ter apresentado uma queixa contra o ex-marido e pai da criança por ter alegadamente violado a criança. No processo movido contra o pai da menina, a mulher apresentou declarações dos psicólogos e uma gravação em que a criança relata os atos do homem.
As suspeitas por parte na mãe começaram em 2015 quando detetou comportamentos estranhos na menina. De acordo com o jornal "La Vanguardia", a mulher seria vítima de violência psicológica por parte do marido. Em setembro desse mesmo ano, iniciaram o processo que levou ao divórcio do casal. À mulher foi concedido um período para visitar a menina e terá sido nos encontros realizados nos últimos meses que a criança relatou os alegados ataques do homem.
Depois de analisar os documentos apresentados pela mulher, o juiz concluiu que a criança deveria permanecer com o pai e que está a ser vítima de alienação parental por parte da mãe. A menina foi entregue ao pai na última segunda-feira e a mulher está a equacionar pedir apoio às autoridades etiopes, o país onde a criança nasceu.