
Marcelo Rebelo de Sousa durante o encontro com a comunidade portuguesa em Manassas, Virgínia
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O presidente da República elogiou, esta quarta-feira, o peso da comunidade portuguesa nos Estados Unidos da América, perante emigrantes e lusodescendentes residentes no estado norte-americano da Virgínia, a quem falou num "Portugal novo, de esperança".
Marcelo Rebelo de Sousa falava no Centro Comunitário Português da Virgínia, em Manassas, instituição fundada em 1987, numa cerimónia que contou com a presença o presidente deste município, Harry J. Parrish, e em que estiveram centenas de portugueses e lusodescendentes, alguns vindos também de Washington D.C e do estado vizinho de Maryland.
Dirigindo-se aos "queridos compatriotas", o chefe de Estado exaltou a forma "como Portugal muda, como Portugal avança, como Portugal triunfa" e declarou: "Não deixamos de ser o velho Portugal, mas além do velho Portugal, no que tem de bom, somos um Portugal novo. Um Portugal de esperança, um Portugal de confiança, um Portugal de mudança, um Portugal de futuro".
"Isto está a acontecer. E todos os que aqui estão sabem que está a acontecer, e à distância vibram com isso. Não deixam de vibrar com a terra de origem, com os familiares que por lá vivem, mas ao mesmo tempo vibram com a noção de que não é um país que parou no tempo. Não parou no tempo", reforçou.
Marcelo Rebelo de Sousa foi aplaudido quando disse que pensa ser "o primeiro Presidente da República" a estar neste centro comunitário onde se juntam emigrantes portugueses e lusodescendentes do estado norte-americano da Virgínia, ligados sobretudo ao setor da construção civil, a maioria com a sua própria empresa.
O chefe de Estado qualificou como "excecional" a comunidade portuguesa nos Estados Unidos, elogiando os luso-descendentes pelo "peso que adquiriram pelas próprias mãos" neste país.
"Muitas e muitos vieram para aqui para recomeçarem as suas vidas e foi palmo a palmo que ficaram como ficaram e são hoje o que são: marcantes na vida norte-americana. E sabem que têm peso na vida norte-americana porque foram fiéis àquilo que é essencial na nossa maneira de ser: o trabalho, a honestidade, a lealdade, a solidariedade, o respeito pelos outros, a humanidade", enalteceu.
