No rescaldo da vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas, milhares de pessoas saíram à rua em protesto. Em Seatle, cinco manifestantes foram atingidos a tiro.
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Em comunicado, a polícia de Seattle (estado de Washington) indicou que o incidente não parece estar relacionado com os protestos, existindo indícios de que resultou de uma discussão.
O tiroteio ocorreu às 18:45 de quarta-feira (02:45 de hoje em Lisboa), perto de uma paragem de autocarro e de uma loja, onde a polícia encontrou os cinco feridos, uma mulher e quatro homens.
Um dos homens estava gravemente ferido e foi levado para um hospital próximo, de acordo com a polícia de Seattle, que não indicou se o autor dos disparos tinha sido detido.
Obama e Clinton pediram uma transição pacífica do poder, mas nem as palavras destes dois democratas refrearam os ânimos daqueles que se opõem à vitória de Donald Trump.
Durante a noite, milhares de norte-americanos manifestaram-se por todo o país pedindo a demissão de Trump, horas depois de este ter sido eleito.
Junto à Torre Trump , em Chicago, a polícia teve que intervir para controlar a multidão, que queimou bonecos com a cara do republicano junto ao edifício.
Os protestos anti-Trump tiveram como palavras de ordem: "Não ao KKK (Ku Klux Klan), não aos EUA fascistas, não a Trump".
Em Nova Iorque, mais de cinco mil pessoas saíram à rua, um dia depois das eleições, a gritar: "Não é o meu presidente".
Os protestos aconteceram nos principais redutos democratas onde Hillary Clinton venceu, como Oakland, na Califórnia. Nesta cidade, os manifestantes formaram algumas barricadas, depois de terem entrado em confrontos com a polícia junto à entrada de uma autoestrada.