
Amy Coney Barrett
Olivier DOULIERY / AFP
O Senado dos EUA confirmou, esta segunda-feira, a escolha da ultraconservadora Amy Coney Barrett como juíza do Supremo Tribunal.
Uma vitória para Donald Trump, que conseguiu que a nomeação acontecesse a poucos dias da eleições e em tempo recorde. Esta é a terceira indicação do atual presidente dos EUA para o cargo vitalício no Supremo.
Os democratas contestam o nome de Barrett, alegando que tem posições excessivamente conservadoras em algumas matérias sensíveis, como o direito ao aborto e o sistema de saúde conhecido como Obamacare.
"Dia histórico"
A nomeação da juíza Barrett, 48 anos, garante uma maioria conservadora de 6-3 no Supremo Tribunal, o que alguns analistas consideram poder ser importante a curto prazo, se os resultados eleitorais de 3 de novembro forem contestados pelos republicanos, como já foi admitido pelo presidente Donald Trump.
Elogiando as "qualificações impecáveis", "generosidade de fé" e "caráter dourado" da juíza, Trump saudou a confirmação de Amy Barrett no Supremo Tribunal, como um "dia histórico para a América", consolidando assim a maioria conservadora nas próximas décadas no mais alto tribunal do país.
Na quinta-feira, o candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden, prometeu que, se for eleito, nomeará uma comissão bipartidária para propor reformas "profundas" para o sistema de justiça, considerando que o sistema judicial norte-americano está "fora de controlo".
