"O trabalho vale mais do que o capital", lembrava, no 1.º de Maio, o Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos, defendendo a "igualdade de direitos" para os trabalhadores.
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Denunciava o "escândalo" do investimento de milhares de milhões de dólares em bancos para os salvar da bancarrota, num momento em que, "todos os dias, vemos e ouvimos falar de encerramentos de fábricas, de perdas de empregos, de despedimentos, de deslocalizações e do aumento do desemprego". Alertava: "A pior crise económica mundial, desde 1929, apresenta numerosas consequências para os trabalhadores e para as suas famílias em todos os países do Mundo". Para o MMTC, "há algo que não está bem, sobretudo no que respeita aos valores sobre os quais é construído o sistema político e económico actual. É um sistema em que a dignidade humana não é respeitada, em que os trabalhadores migrantes são os primeiros a encontrarem emprego, mas também os primeiros a serem despedidos, em que o direito de organizar-se colectivamente é, frequentemente, o pretexto para despedir um militante ou deslocalizar uma empresa. Os trabalhadores condenam as injustiças da economia de mercado e do liberalismo descontrolado. Sabem que não foram eles quem causou a crise, mas são eles o elo mais fraco, os primeiros a sofrerem as consequências. Esperam uma mudança na economia.