Dos 660 mil estrangeiros que estão a trabalhar em Portugal este ano, 350 mil são provenientes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), revelou a ministra do Trabalho e da Segurança Social. Os primeiros jovens recrutados são de Cabo Verde, no âmbito de um acordo de cooperação entre os dois países.
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“Estamos com uma taxa de emprego historicamente alta e de desemprego historicamente baixa”, afirmou Ana Mendes Godinho, que falava nas jornadas da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, que decorreram esta quarta-feira, em Leiria.
Para tal, contribuiu o aumento do número de estrangeiros que vieram trabalhar para Portugal, que cresceu de 120 mil em 2015 para 660 mil em 2023. “Há novas populações a virem para Portugal, de quem estamos a precisar desesperadamente.”
Consciente de que estes jovens são “uma condição da nossa sobrevivência coletiva”, a ministra explicou que o Acordo de Rendimentos e Competitividade, assinado há um ano com os parceiros sociais, pretende valorizar os salários e o papel dos jovens no mercado de trabalho, assim como aumentar a produtividade das empresas.
85% sem contrato permanente
“Lançámos o programa Avançar, para apoiar a contratação permanente de jovens qualificados, no mínimo, por 1 330 euros”, recordou Ana Mendes Godinho. Assegurou, por isso, que esta medida pretende contribuir para inverter os resultados de um inquérito que apurou que 85% dos jovens em Portugal não conseguem arranjar um trabalho permanente, enquanto na Alemanha são apenas 11%.
A ministra lembrou ainda que o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) criou uma plataforma para estrangeiros que queiram trabalhar em Portugal. Este registo online divulga as oportunidades de emprego e dá a conhecer às empresas e às associações empresariais os perfis dos candidatos. “Veio permitir uma ligação mais eficaz, à semelhança do que se faz com qualquer trabalhador que está em Portugal”, observou. “Temos a economia alinhada com este grande desafio, em que as qualificações são o motor.”
“A pandemia [Covid-19] alterou o modelo de organização. Basta pensar na forma como se olhava para o trabalho remoto e para a transição digital e energética”, afirmou Ana Mendes Godinho. “Mostrou que esta não é uma discussão do futuro, mas do presente, e expos de uma forma mais evidente a necessidade de atração e de fixação de talento.”
Acrescentar valor
A titular da pasta do Trabalho e Segurança Social disse também que o financiamento de cinco milhões de euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do PT 2030, pretende, assim, apoiar a formação nestas áreas emergentes de competências, centradas na transição digital e energética. “Temos de apostar no que acrescenta valor”, recomendou.
A este propósito, a ministra referiu que foram lançados três centros de formação de competências dedicados a estas áreas e também à economia social, “para cada vez mais fazer uma ligação eficaz entre o mercado de trabalho e os trabalhadores, garantindo que estes são valorizados”.
85% sem contrato permanente
“Lançámos o programa Avançar, para apoiar a contratação permanente de jovens qualificados, no mínimo, por 1 330 euros”, recordou Ana Mendes Godinho. Assegurou, por isso, que esta medida pretende contribuir para inverter os resultados de um inquérito que apurou que 85% dos jovens em Portugal não conseguem arranjar um trabalho permanente, enquanto na Alemanha são apenas 11%.
A ministra lembrou ainda que o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) criou uma plataforma para estrangeiros que queiram trabalhar em Portugal. Este registo online divulga as oportunidades de emprego e dá a conhecer às empresas e às associações empresariais os perfis dos candidatos. “Veio permitir uma ligação mais eficaz, à semelhança do que se faz com qualquer trabalhador que está em Portugal”, observou. “Temos a economia alinhada com este grande desafio, em que as qualificações são o motor.”
“A pandemia [Covid-19] alterou o modelo de organização. Basta pensar na forma como se olhava para o trabalho remoto e para a transição digital e energética”, afirmou Ana Mendes Godinho. “Mostrou que esta não é uma discussão do futuro, mas do presente, e expos de uma forma mais evidente a necessidade de atração e de fixação de talento.”
Acrescentar valor
A titular da pasta do Trabalho e Segurança Social disse também que o financiamento de cinco milhões de euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do PT 2030, pretende, assim, apoiar a formação nestas áreas emergentes de competências, centradas na transição digital e energética. “Temos de apostar no que acrescenta valor”, recomendou.
A este propósito, a ministra referiu que foram lançados três centros de formação de competências dedicados a estas áreas e também à economia social, “para cada vez mais fazer uma ligação eficaz entre o mercado de trabalho e os trabalhadores, garantindo que estes são valorizados”.