Desde o início de junho, mês em que entrou em vigor a linha SNS 24 Grávida, o serviço recebeu 8260 chamadas. Do total, 5866 utentes foram encaminhadas para os serviços de Urgência, o que representa 70% dos pedidos contabilizados.
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O balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, esta segunda-feira, mostra que apenas 3% das chamadas recebidas pelo SNS24, em junho, foram efetuadas para a nova linha do plano de emergência e de transformação da Saúde, apresentado pelo Governo para "facilitar a resposta à procura de urgências de ginecologia e obstetrícia". Das mais de 277 mil chamadas recebidas, 8260 foram de utentes grávidas.
Feita a triagem, 11% foram aconselhadas a ficar em casa e 17% foram encaminhadas para uma unidade de cuidades de saúde primários, "tendo a intenção inicial de se dirigirem a um serviço de Urgência, não se verificando essa necessidade".
A maior parte das chamadas recebidas pela linha SNS Grávida levou mesmo as utentes ao hospital mais próximo da sua área de residência, tendo em conta o respetivo quadro clínico. Dos 8260 pedidos de ajuda, 5866 foram atentidas na Urgência.
Segundo o Ministério da Saúde, o serviço evitou que 11% das utentes triadas (870) se deslocassem sem necessidade a um serviço de Urgência. "Após a triagem do SNS 24, não se verificou essa necessidade, otimizando assim os recursos do SNS".