O debate sobre o Orçamento de Estado de 2022 ficou marcado pelo recurso a músicas para ajudar às intervenções socialistas, que pretendiam salvar o documento.
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O primeiro a recorrer a este recurso foi António Costa, que no fim do seu discurso, na terça-feira, citou um verso de Jorge Palma: "Enquanto houver estrada p"ra andar, A gente vai continuar. Enquanto houver estrada p"ra andar. Enquanto houver ventos e mar, A gente não vai parar".
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No mesmo dia, Ascenso Simões, deputado socialista, fez uma referência ao hino do PCP: "Senhor deputado João Oliveira, Avante camaradas! Juntai a vossa à nossa voz e temos, com certeza, um Orçamento que permite aos trabalhadores o encontro de uma solução, o encontro de um caminho e o encontro de um progresso".
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Nesta quarta-feira, a ministra da saúde, Marta Temido, durante a sua intervenção na Assembleia da República, utilizou alguns versos de uma música de José Mário Branco. "Eu vim de longe/ De muito longe/ O que eu andei para aqui chegar/ Eu vou para longe/ Para muito longe/ Onde nos vamos encontrar", citou.
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