"A missa do diácono é uma forma de não nos esquecermos que é domingo"
Os domingos de Joaquim Queirós, um dos 13 diáconos da diocese de Bragança-Miranda, são passados a levar a palavra de Deus a aldeias que, por limitação de sacerdotes, não podem contar com a eucaristia, cerimónia que só pode ser celebrada por padres. Também ajuda na preparação e na liturgia da eucaristia em Bragança.
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Ordenado em 2017, Joaquim usa vestes litúrgicas, que são diferentes das dos sacerdotes, ainda que pouco percetíveis para a população que, não raras vezes, o trata por senhor padre. Assim, foi um destes domingos, em Celas, no concelho de Vinhais, onde levou a palavra de Deus pela primeira vez. "Não é a mesma coisa. Não podemos celebrar a eucaristia, nem dar a absolvição dos pecados na confissão, nem a unção aos doentes. Podemos fazer o resto, em nome do pároco, como presidir a batizados, funerais, abençoar casamento e a celebração da palavra", descreveu.
Refuta a ideia popular de que um diácono é "meio padre". "Nada disso. É um auxiliar que colabora com o pároco", vincou.