Cerca de 30 mil estrangeiros estão acolhidos em quase nove mil famílias de todo o país. Língua não é barreira para quem quer partilhar experiências e cultura.
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Três famílias, seis peregrinos. A ansiedade e o nervosismo de um lado, a esperança e a fé do outro. O segundo prato da balança pesa sempre mais. A felicidade está estampada no rosto de de todos. Para os que fizeram milhares de quilómetros até chegar a Portugal, é o concretizar de um sonho. São quase nove mil as famílias de todo o país que abriram as casas para acolher peregrinos estrangeiros que vieram para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). No total, estas casas vão acolher cerca de 30 mil jovens e adultos de todo o Mundo.
Chegaram todos na passada quarta-feira, vindos da Polónia, das Filipinas e das ilhas Maurícias. Nos dias anteriores, o nervosismo crescia em quem os esperava. Ainda sem saber quem é que ia receber, Paula Sequeira, que vive em Proença-a-Nova, disse que lá em casa o “sim” foi imediato quando surgiu a oportunidade. A família é numerosa mas há sempre espaço para receber mais alguém.