A taxa de abstenção nas regionais da Madeira foi de 46,66%, retomando a tendência de subida que se tinha verificado em todas as eleições para a Assembleia Legislativa da região autónoma desde 1984.
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Nas últimas eleições regionais, em 2019, a taxa de abstenção ficou em 44, 5% e, em 2015, foi de 50,42% - o valor mais alto de sempre desde 1976, ano das primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira. Em 2011, a abstenção foi ligeiramente inferior (42,62%) e, em 2007, ficou-se pelos 39,25%.
Até às 16 horas de domingo, a taxa de afluência às urnas para as eleições regionais foi de 39,9%, abaixo da verificada em 2019, cerca de 40,79%, até à mesma hora. No final do dia, apuradas todas as freguesias, registou-se uma taxa de abstenção de 46,66%, quando estavam inscritos 253.865 eleitores (135.413 votantes).
As urnas já fecharam. Mais de 253.000 eleitores foram chamados a votar nas legislativas regionais da Madeira – menos quatro mil do que em 2019 -, para escolher pela 13.ª vez a nova composição do parlamento do arquipélago.
Em 2019, o PSD perdeu a maioria absoluta que sempre teve desde 1976. Elegeu 21 deputados e foi forçado a formar um Governo de coligação com o CDS (três deputados). O PS conseguiu o melhor resultado nas últimas regionais, elegendo 19 deputados. O Juntos Pelo Povo (JPP) conseguiu três e a CDU apenas um.