<p>Termina hoje o peditório nacional da Cáritas. Prevê-se que o resultado seja muito positivo, a avaliar pelo prestígio da instituição cristã em todo o país, como agora, na tragédia da Madeira, sem fechar horizontes como, recentemente, no Haiti e no Chile.</p>
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Os donativos dos portugueses são fundamentais para que a organização possa ter recursos para responder aos muitos pedidos de ajuda, que crescem com o agravamento da crise financeira e económica. O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, faz um apelo à generosidade dos portugueses.
Hoje, para a Igreja Católica em Portugal, é o Dia Nacional da Cáritas, subordinado ao tema "Erradicar a pobreza. Radicar a justiça". Várias personalidades nacionais assinaram a petição contra a pobreza integrada na campanha "Acabar com a pobreza já!".
Para Portugal, a meta definida, foi de 30 mil assinaturas. A Cáritas Portuguesa, com essa iniciativa, pretende "elevar a fasquia com vista a superar o número proposto e, para isso, convidou várias personalidades nacionais a assinar publicamente a petição", como realçou à agência "Ecclesia", João Pereira, membro da Cáritas.
Essa iniciativa acontece nos 44 países que constituem a rede Cáritas na Europa. Na petição, afirma-se que a "pobreza diz respeito a todos". Por isso, a "solidariedade tem de ser um compromisso, um princípio fundamental a longo prazo, tal como a justiça e o bem comum".
Apela-se, sobretudo, aos responsáveis políticos para que erradiquem a pobreza infantil na Europa, reduzindo para metade, até 2015, "o número de crianças que vivem abaixo do limiar da pobreza".
Propõe-se a abrangência universal dos sistemas de protecção social, o acesso efectivo a serviços sociais e de saúde, e que se criem condições para que todas e todos possam ter um trabalho digno.
Uma atenção particular aos grupos sociais mais vulneráveis: "migrantes, minorias étnicas e portadores de sida, de doenças crónicas ou de qualquer tipo de deficiência".
O objectivo é alcançar um milhão de assinaturas, nos vários países da União Europeia, porque, ao abrigo do novo Tratado de Lisboa, um milhão de cidadãos, de um número significativo de países, podem solicitar à Comissão Europeia que apresente iniciativas nas áreas de competência da União Europeia. A petição está online e poderá ser assinada em www.acabarcomapobrezaja.org.pt