Acesso de estrangeiros ao SNS: um parto, três bebés e equipas que “valem ouro”
Imigrante brasileira de 31 anos só tem palavras de elogio para a forma como foi seguida no hospital Amadora-Sintra.
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O parto só deveria acontecer a 1 de fevereiro, mas Luca, Mateo e Noah nasceram a 14 de novembro no Hospital Amadora-Sintra. Os três prematuros, os primeiros filhos de Thauana, de 31 anos, uma imigrante brasileira residente em Portugal desde os oito anos, nasceram cerca de 11 semanas mais cedo do que o previsto, com 1200, 1300 e 790 gramas. E dois deles ainda não saíram do Hospital das Caldas da Rainha, para onde foram entretanto transferidos, embora estejam ambos “bem, gordos e saudáveis”. A mãe só tem elogios para os quatro hospitais do SNS por onde passou.
A ideia era que a gravidez fosse acompanhada num hospital privado. Residente nas Caldas da Rainha, Thauana tinha feito um seguro de saúde para garantir que teria as consultas e ecografias a tempo e horas, com receio dos constrangimentos “complicados” que sabe que existem no SNS. Mas assim que a ecografia mostrou que iria ter uma gravidez de três gémeos, o médico aconselhou-a a procurar o SNS. “Disseram-me que se acontecesse alguma coisa, o privado não tinha condições de arcar com os três bebés”, conta, agora, ao JN.