Grande maioria das vítimas são operários e trabalhadores não especializados. Sindicato propõe contratos com estrangeiros qualificados via embaixadas.
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Há uma forte redução dos acidentes de trabalho face ao ano passado, quando a construção civil está a ser alvo de uma inspeção mais apertada. Mas é neste setor que ainda ocorrem quase metade das mortes. É palco de dez inquéritos dos 23 concluídos nos primeiros cinco meses deste ano, total que já ascendia aos 50 em maio de 2023 e chegou aos 117 em dezembro. Mais uma vez, as mortes são sobretudo de operários e trabalhadores não qualificados.
A presidente do Sindicato dos Inspetores do Trabalho (SIT), Carla Cardoso Monteiro, atribuiu a descida a uma “intervenção musculada” com maior incidência na construção.