Acordo em risco: médicos exigem mais 30% de salário base e reposição de direitos
Médicos e Governo voltam a reunir-se esta quinta-feira, mas as expectativas sobre um acordo “são baixas”.
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Na semana em que o diretor-executivo do SNS alertou para um “novembro dramático” nos serviços de urgência caso não haja entendimento, os dois sindicatos acordaram uma proposta conjunta com “três pontos centrais” que parecem muito distantes daquilo que a tutela está disposta a conceder.
Num comunicado conjunto, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acordaram exigir a reposição do horário semanal das 35 horas para todos os médicos que o desejem; um aumento salarial de 30% na remuneração base para todos os médicos, “sem dependência de subsídios ou suplementos”; e a reposição das 12 horas semanais de trabalho na urgência face às 18 horas atuais.