Em sete anos resultaram 432 milhões para o SNS e caiu em 36% a proporção de bebidas no escalão mais alto do imposto.
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Nos últimos sete anos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) arrecadou, por via do imposto especial de consumo sobre as bebidas açucaradas, mais de 432 milhões de euros. No ano passado, a receita rondou uma média diária de 165 mil euros, fechando em linha com 2022, nos 60,2 milhões. Em contrapartida, naquele espaço temporal a proporção daquelas bebidas enquadradas no escalão mais elevado do imposto reduziu-se em 36%. Para o setor, a tributação deve ser “descontinuada por se ter esgotado o seu efeito útil”.
De acordo com dados da Autoridade Tributária (AT) facultados ao JN pelo Ministério da Saúde, no ano passado aquele imposto gerou uma receita de 60,2 milhões de euros. Isto depois de ter atingido um pico de 74 milhões em 2018, descendo 11 milhões no ano seguinte; e de ter caído para a casa dos 50 milhões nos dois anos de pandemia.