Executivo aprovou a alteração à lei orgânica das comissões, para que o ministro da Agricultura nomeie um vice-presidente.
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A solução do Governo de Luís Montenegro para pacificar os agricultores após a integração pelo PS das direções regionais da Agricultura nas comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR) não agrada a todos. Entre os representantes do setor, a Confederação de Agricultores de Portugal (CAP) aplaude, enquanto a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) garante que continuará a lutar pela reativação daqueles organismos. O presidente da CCDR-Norte, António Cunha, considerou “positiva” a entrada do Ministério da Agricultura na tutela das comissões, designadamente para os serviços regionais, passando a ter um vice-presidente.
O Governo nomeará um vice-presidente para as CCDR, escolhido pelo ministro da Agricultura, como noticiou ontem o JN. Esse dirigente terá a responsabilidade de “dirigir os serviços da Agricultura, relacionando-se com o ministério e com os serviços centrais” desse setor. “Onde havia desligamento, agora haverá uma relação de proximidade com os agricultores”, sublinhou, ontem, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou a alteração à lei orgânica das CCDR.