Albuquerque sem maioria quer dialogar, Cafôfo destaca "pior resultado de sempre" do PSD
Miguel Albuquerque diz ter ganho de forma "clara e inequívoca" as eleições regionais na Madeira, apesar de falhar a maioria absoluta e baixar em número de mandatos. PS vai iniciar contactos com vista a alcançar uma maioria parlamentar que garanta a estabilidade governantiva na região.
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O cabeça de lista do BE às eleições regionais na Madeira, Roberto Almada, garantiu que, embora fora do parlamento, o partido vai estar "todos os dias nas ruas junto das pessoas".
"O BE não estará no parlamento, mas estará todos os dias nas ruas junto das pessoas. O BE é um partido que se fez na rua", afirmou o candidato, na sede do partido, no Funchal, em reação aos resultados da votaçãO, na qual o BE perdeu o único deputado que tinha, deixando assim de estar representado no parlamento regional. "Havemos de voltar", garantiu o ex-deputado regional.
Terminamos aqui o acompanhamento ao minuto da noite eleitoral na região autónoma da Madeira.
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O cabeça de lista do Juntos pelo Povo (JPP) às eleições regionais da Madeira, Élvio Sousa, remeteu conversações e entendimentos com outros partidos para esta segunda-feira, afirmando que é hora de agradecer o voto dos madeirenses.
"Hoje não temos de atender chamadas de nenhum partido, porque a noite é a melhor conselheira", declarou Élvio Sousa. "Às cinco da manhã, se tiverem oportunidade, ou às 6 horas, podem ligar que eu já estou de pé, eu vou observar os astros esta noite", gracejou o secretário-geral do JPP, que nestas eleições conquistou nove mandatos, mais quatro do que nas regionais de setembro.
Élvio Sousa foi questionado por diversas vezes sobre entendimentos, tendo apenas deixado a garantia de que "Miguel Albuquerque e o PSD estão fora da equação" e insistido que as conversas ficam para segunda-feira.
"Nós apenas vamos falar de assuntos de entendimentos amanhã [segunda-feira]. Hoje o nosso objetivo, a nossa mensagem, é agradecer o apoio, o empenho, o estoicismo dos madeirenses de confiarem numa força autonómica como a nossa, uma força federalista das regiões", reforçou.
O dirigente do JPP considerou que o partido é um "agente de estabilidade" e garantiu que a Madeira não ficará ingovernável por sua responsabilidade, sublinhando, no entanto, que ainda não viu "nenhum partido dizer que concordava com a agenda reformista" do Juntos pelo Povo.
A porta-voz do PAN/Madeira, Mónica Freitas, congratulou-se com o facto de o partido manter uma "voz ativa" no parlamento regional, sublinhando que pensará sempre no melhor para a região.
"O PAN [Pessoas-Animais-Natureza] esta noite conseguiu reeleger novamente uma deputada. Conseguimos continuar a ter uma voz ativa na Assembleia Legislativa Regional. O nosso compromisso será sempre com os madeirenses e com os porto-santenses", afirmou Mónica Freitas, que voltou a ser eleita deputada nas regionais antecipadas da Madeira.
"Não temos intenções de fazer acordos absolutamente com ninguém. (...) Não percam tempo connosco", disse Nuno Morna, líder da IL/Madeira.
O dirigente especificou que a IL/Madeira não está disponível para "alinhar com qualquer tipo de acordo com Miguel Albuquerque", nem vai "alinhar na solução mirabolante proposta por Paulo Cafôfo, numa espécie de albergue espanhol que pretende ter tudo e mais alguma coisa".
"Estamos dispostos a falar seja lá com quem for, sempre numa perspetiva de conversa, mas não de acordos ou entendimentos. Daqui para a frente, connosco, será caso a caso, ponto a ponto, programa a programa, decreto a decreto, orçamento a orçamento. Tudo negociado e tudo o que queiram que tenha o nosso acordo, terá que ser conversado nestes moldes", realçou.
O presidente da IL pediu aos madeirenses Paulo Cafôfo (PS) e Miguel Albuquerque (PSD) para não perderem tempo com os liberais porque estes não estão disponíveis para "nenhum tipo de entendimento", seja ele governativo ou de incidência parlamentar.
"No que diz respeito a entendimentos, e isso vale tanto para o PS como para Miguel Albuquerque [PSD], o meu conselho é mesmo que não percam tempo connosco, não vale a pena", afirmou Rui Rocha numa declaração na sede da IL, em Lisboa.
O líder dos liberais disse não estar disponível para nenhum tipo de entendimento mais estável seja ele governativo ou de incidência parlamentar. "A Iniciativa Liberal diz que não há qualquer viabilidade para nenhum tipo de entendimento estável", reafirmou.
Nuno Morna, deputado da IL, comentou a "solução mirambolante" de Paulo Cafôfo para um acordo do PS com outros partidos, incluindo os liberais. "É uma espécie de albergue espanhol, que pretende ter tudo e mais alguma coisa", criticou, recusando esse acordo.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, sublinhou, este domingo à noite, que "o PSD tem, apesar da vitória, o pior resultado de sempre."
"Desejo, e estamos espectantes, que se consiga encontrar neste quadro parlamentar fragmentado na Madeira uma solução de governabilidade que consiga garantir alguma estabilidade política na região da Madeira", acrescentou.
"Governa quem consegue apresentar uma maioria", defendeu o líder socialista, acrescentando que "a Direita não consegue oferecer estabilidade". Segundo o líder do PS, "à Direita é confusão no plano nacional e também na Madeira".
Já esta noite, o líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, anunciou que iria iniciar contactos uma vez que "PS e JPP juntos têm mais votos que o PSD".
O presidente do PSD e primeiro-ministro afirmou que as regionais na Madeira "não deixam dúvidas" quanto à intenção dos eleitores de que o PSD lidere o Governo e que este seja chefiado por Miguel Albuquerque.
"Os madeirenses escolheram com clareza, e no espaço de oito meses, a mesma força política para liderar o Governo Regional e o mesmo candidato", disse.
Por outro lado, Montenegro acusou PS e Chega de "falharem de forma copiosa" os seus objetivos nas regionais da Madeira, deixando um recado para os seus líderes a nível nacional.
"É tempo de reclamar o respeito democrático, a humildade democrática àqueles que perdem (...) Aquilo se espera para o futuro é que não se repitam mais eleições, que não haja eleições de meio em meio ano", afirmou, dizendo não querer imiscuir-se nas soluções de Governo para a Madeira.
O presidente do CDS-PP elogiou o resultado do seu partido nas eleições regionais na Madeira, em que elegeu dois deputados, e criticou o Chega por pedir a saída de Miguel Albuquerque da liderança do Governo Regional. "Eu acho absolutamente ridículo que algum líder de um partido tenha a pretensão de decidir das lideranças de outros partidos", declarou Nuno Melo à agência Lusa.
"Sabemos quem ganhou, sabemos quem perdeu, e o que é de facto muito inusitado é termos um partido com quatro deputados [o Chega] a pedir a cabeça do líder de um partido [PSD/Madeira] que obteve aqueles que teve [19 eleitos, através de eleições livres e diretas", acrescentou.
Nuno Melo considerou que nestas eleições o CDS-PP/Madeira conseguiu "um desempenho notável", realçando que assegurou um grupo parlamentar, e observou: "Para partido que diziam que desaparecia não está mal".
Por outro lado, realçou que "o PS voltou a ser derrotado" em eleições e "a CDU e o BE também saíram do parlamento regional" da Madeira.
O secretário-geral do PCP assumiu não ficar satisfeito com a perda de representação parlamentar na Madeira, considerando que esse será o fator "que pesará mais negativamente na vida política" da região.
"A perda de representação parlamentar da CDU é o fator que pesará mais negativamente na vida política da região, e em particular no que toca à defesa dos interesses do povo e dos trabalhadores da região", afirmou Paulo Raimundo numa declaração na sede nacional do PCP, em Lisboa.
O secretário-geral do PCP defendeu que a maioria obtida pelo PSD "é negativa para os interesses do povo e dos trabalhadores", considerando que o seu resultado é "inseparável da utilização de instrumentos e de dinheiros públicos, e de uma atitude do Governo regional para condicionar os eleitores, procurando esconder as injustiças, desigualdades, exploração e empobrecimento que caracterizam a sua ação política".
"Procurando inclusive fazer-se de vítima face a práticas ilícitas e danosas que o processo de investigação em curso veio evidenciar e que conduziu à convocação de eleições antecipadas", frisou.
Já relativamente às outras forças políticas, o líder comunista considerou que o resultado "é sobretudo explicado pela sua promoção e pela projeção mediática da sua mensagem demagógica e populista, bem como pela instrumentalização de justos sentimentos de insatisfação e revolta, (...) em que se inclui a promoção do JPP, num sentido demagógico e populista".
Em contraponto, o líder do PCP defendeu que "a construção do resultado da CDU teve de enfrentar uma imensa disparidade de meios, discriminação e valorização" e reforçou que houve "um empolamento" do JPP, cujo crescimento acabou por fazer com que praticamente todos os partidos tivessem diminuído a sua votação.
"Infelizmente, não há nenhuma maioria que se vislumbre que permita perspetivar um futuro melhor para o povo da Madeira. Isto é que nos preocupa", disse.
A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, reconheceu que o partido teve um "mau resultado" nas eleições regionais na Madeira, ao perder a sua representação. "O BE fez uma campanha combativa nestas eleições da Região Autónoma da Madeira, tínhamos regressado ao parlamento nas últimas regionais. Era nosso objetivo manter essa representação, esse objetivo não foi cumprido, o BE teve um mau resultado nestas eleições", reconheceu.
A coordenadora bloquista falava aos jornalistas na sede nacional do partido, em Lisboa, considerando que após o sufrágio na Madeira, a região está perante um "cenário de enorme instabilidade" governativa.
Mariana Mortágua cumprimentou o Juntos Pelo Povo (JPP) pelo seu crescimento e lamentou o que classificou como uma "derrota para a esquerda", depois de BE e CDU (coligação que junta PCP e Partido Ecologista "Os Verdes") terem perdido a sua representação na Assembleia Legislativa Regional da Madeira.
"É a primeira vez no parlamento regional [da Madeira] que os partidos à esquerda do PS não têm qualquer representação parlamentar", salientou, acrescentando que tal deve "obviamente motivar uma reflexão".
Paulo Cafôfo, do PS Madeira, não se dá como derrotado nas eleições regionais. "Estamos disponíveis e vamos começar contactos", declarou, este domingo à noite, frisando que "PS e JPP têm mais deputados do que PSD".
PSD e Chega são os partidos com os quais rejeita dialogar, reiterou, lembrando que o disse durante a campanha.
"O PSD teve o seu pior resultado de sempre", frisou o socialista madeirense.
PS, JPP, CDS, IL e PAN têm no total 24 deputados. O PSD elegeu 19 e o Chega 4. No entanto, o líder do Chega, André Ventura, já considerou que Miguel Albuquerque não tem condições para governar e recusa negociar com o PSD.
A Coligação Democrática Unitária (CDU - PCP/Verdes) e o Bloco de Esquerda (BE) falharam a eleição de deputados nas eleições regionais antecipadas da Madeira, ficando de fora da Assembleia Legislativa madeirense.
Esta é a terceira vez que tanto a CDU como o BE falham a presença no parlamento da Madeira.
De acordo com os resultados oficiais provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, a CDU conseguiu 1,63% dos votos (2217) e foi a oitava força política mais votada em 14 que concorreram. Seguiu-se o BE, 1,41% e 1912 votos.
O PSD venceu as eleições regionais na Madeira, com 36,13% dos votos e 19 mandatos, mas sem maioria absoluta.
O PS foi a segunda força mais votada, com 21,32%, e elegeu 11 deputados, e o Juntos pelo Povo (JPP) foi terceiro, com 16,89% e nove deputados, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.
Apuradas as 54 freguesias, são estes os resultados apurados:
André Ventura, líder do Chega, defende que Albuquerque não tem condições para continuar a liderar o Governo da Madeira e só aceita negociar se for encontrada "uma figura consensual". Neste sentido, deixa o apelo não apenas a Albuquerque mas também a Luís Montenegro.
"Estamos disponíveis para governar com todos os partidos" com assento parlamentar e "neste momento o PS não é nenhuma solução" de Governo, afirmou Miguel Albuquerque, comentando a vitória nestas eleições. Mas o PSD poderá ter nestas eleições o número de mandatos mais baixo de sempre. O vencedor das eleições insistiu que "a esquerda foi copiosamente derrotada" porque o BE e o PCP deixaram de fazer parte do Parlamento regional. Não esclareceu se prefere acordos de governação ou de incidência parlamentar. Mas está disponível "para encetar o que a população decidir: um governo com estabilidade que aprove o orçamento e o programa de governo até ao mês de Junho" e "dialogar com todos os partidos", sendo que o "PS não é solução".
"O PSD ganhou estas eleiçoes de forma clara e inequívoca, deixando o PS a oito mandatos", disse Miguel Albuquerque reagindo aos resultados e apontado a "derrota" socialista. Ganhou "em 45 das 54 freguesias e em nove dos 11 concelhos", destacou ainda.
O partido Juntos Pelo Povo (JPP) venceu no concelho de Santa Cruz, pela primeira vez numas eleições legislativas regionais na Madeira, depois de terminada a contagem dos votos, segundo os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do MAI. De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), depois de encerrada a contagem no concelho, o JPP alcançou 33,83%, relativos a 7.579 votos.
O PSD regista 36,98 % contra os 20,88% do PS (seis mandatos) e os 17,51% do Juntos Pelo Povo (cinco mandatos). O Chega tem dois mandatos e o CDS-PP um. Ou seja, PS e JPP somam mais mandatos do que o PSD. Faltam quatro freguesias e 23 mandatos.
O PSD liderava às 20.40 horas as eleições legislativas regionais da Madeira com 40,91% dos votos, quando estavam apuradas 38 das 54 freguesias, segundo dados oficiais provisórios. O PS era a segunda força política mais votada, com 21,87%, seguido pelo JPP, com 15,06%, e pelo Chega, com 8,31%, segundo informação da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Seguem-se o CDS-PP (4,17%), a IL (1,97%), o PAN (1,47%), o BE (1,05%), o PTP (0,82%), a CDU -- PCP/PEV (0,58%), o Livre (0,58%), o ADN (0,48%), o MPT (0,40%) e o RIR (0,32%). Estavam já atribuídos 11 mandatos, cinco para o PSD, três para o PS, dois para o JPP e um para o Chega.
O PPD/PSD era a força política mais votada nas eleições regionais deste domingo na Madeira, com 41,68% dos votos e três mandatos, quando estavam apurados os resultados provisórios em mais de metade, 33, das 54 freguesias. O PS era o segundo partido mais votado, com 23,03% às 20:30, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral.
O mandatário da candidatura do Chega às eleições da Madeira destacou que o partido é "o único" que cresce à Direita, segundo a projeção divulgada, e reiterou que "está fora de questão" um acordo pós-eleitoral com o PSD. "Estava fora de questão no início da campanha, a meio, no fim, e está fora de questão agora, até porque temos os nossos presidentes, quer o nacional, como o regional, como homens de palavra, por isso um acordo com o PSD neste momento não creio que esteja nos planos do Chega", disse Francisco Gomes, mandatário da candidatura do Chega às eleições regionais e deputado do partido na Assembleia da República eleito pelo círculo da Madeira.
O ex-presidente do Governo Regional da Madeira Alberto João Jardim considerou que o Juntos Pelo Povo (JPP) é "o grande vencedor" das eleições no arquipélago, que "precisa" de um governo maioritário. Comentando a projeção dos resultados das eleições regionais antecipadas, na RTP-Madeira, o social-democrata defendeu que "a Madeira está acima dos partidos e precisa de estabilidade". Questionado sobre a hipótese de se formar um governo minoritário, Alberto João Jardim respondeu: "a Madeira não pode andar a brincar ao cai governo."
O PS/Madeira considera que a primeira projeção das eleições regionais indicam a vontade de mudança do eleitorado e não excluem a possibilidade de uma maioria à esquerda, disse o mandatário da campanha socialista
O PSD/Madeira realçou hoje que continua a ser "vencedor" na região, considerando a projeção da Universidade Católica à boca das urnas, que aponta para a vitória dos social-democratas, com a eleição de entre 16 e 21 deputados. "O PSD é o partido vencedor, é o partido em que os madeirenses confiam para continuar a governar os destinos da região e também, pelos dados que foi possível observar, há também uma maioria significativa à direita", disse Jorge Carvalho, membro do Conselho Regional do partido, na sede social-democrata, no Funchal.
O PSD liderava às 20 horas as eleições legislativas regionais da Madeira com 45,69% dos votos, quando estavam apuradas 17 das 54 freguesias, segundo dados oficiais provisórios. De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, uma hora depois do fecho das mesas de voto, o PS era a segunda força política mais votada, com 23,83%, sucedido pelo JPP, com 11,07%, e pelo Chega, com 7,56%.
Segundo uma projeção da Universidade Católica para a RTP, o PSD venceu hoje as legislativas regionais da Madeira, com 33% a 38% dos votos, falhando a maioria absoluta. Com este resultado, o PSD consegue entre 16 e 21 mandatos, quando são necessários 24 para garantir a maioria absoluta no parlamento, que tem um total de 47 assentos. Na proje
ção divulgada pelas 19 horas, o PS consegue entre 11 e 14 deputados (21% a 25%).
O JPP é a terceira força política mais votada, alcançando entre sete a 10 mandatos (16% a 19%), seguida pelo Chega que conquistou entre três a cinco deputados (8% a 11%).
O CDS-PP tem entre um a dois deputados (2% a 5%) e a IL mantém um deputado (1% a 3%).
A CDU, o BE e o PAN, que tinham cada um parlamentar, poderão ou não conseguir manter a representação na Assembleia Legislativa Regional, ficando entre zero e um deputados (1% a 3%).
A abstenção nas legislativas regionais de hoje na Madeira deverá situar-se entre 44% e 49%. A estimativa do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, divulgada pela RTP, foi calculada com base nos resultados da participação eleitoral às 16 horas indicados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI).
De acordo com dados divulgados anteriormente pela SGMAI, a afluência dos eleitores era de 40,52% até às 16 horas, ligeiramente acima da verificada em 2023, nas legislativas regionais anteriores (39,9%). A abstenção acabou por ficar nos 46,65% no ano passado e nos 44,5% em 2019.
Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.
As mesas de voto das eleições legislativas antecipadas madeirenses encerraram às 19 horas de hoje nas duas ilhas do arquipélago, Madeira e Porto Santo. De acordo com o Ministério da Administração Interna (MAI), estavam registados 254.522 eleitores: 249.075 na ilha da Madeira e 5447 na ilha do Porto Santo.