Alexandre Pereira é um dos beneficiários da Câmara de Oeiras e já recebe o auxílio há dois anos para tirar curso em Santarém.
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Alexandre Pereira é o único de quatro irmãos a frequentar o Ensino Superior e garante que a bolsa que lhe foi atribuída pelo Município de Oeiras é uma “grande ajuda e um alívio”. Por estudar longe de casa, em Rio Maior, no concelho de Santarém, as despesas são maiores, sendo que, por mês, rondam os 450 euros.
Cresceu ligado ao desporto e desde pequenino que pratica atletismo no Núcleo de Oeiras. Agora, estuda gestão de organização desportiva no Politécnico de Santarém. “Sempre fui uma pessoa distraída e acho que o desporto ajudou-me bastante a seguir este caminho”, conta o estudante ao JN.
Quando se candidatou ao Ensino Superior, a primeira opção era estudar perto de casa, mas só entrou na segunda opção, que agora diz ter sido “o melhor” que lhe aconteceu. Só depois de entrar no curso do Instituto Politécnico de Santarém é que decidiu concorrer às bolsas de estudo do Município de Oeiras. No entanto, só alguns meses depois é que percebeu como aquele apoio financeiro era importante para suportar os custos de prosseguir estudos no Ensino Superior. Ainda mais como um estudante deslocado.
140 euros por mês
“Eu não tinha noção dos gastos que um aluno deslocado tem de suportar. Só passado uns meses de cá estar, é que percebi as dificuldades e como a bolsa era uma grande ajuda e um alívio para a minha mãe”, assume o jovem de 22 anos.
Por mês, Alexandre Pereira diz gastar cerca de 450 euros com a renda do alojamento, alimentação e propinas. A bolsa atribuída pelo Município de Oeiras, há dois anos consecutivos, dá para atenuar os gastos, sendo que mensalmente recebe cerca de 140 euros.
Além do apoio da autarquia, o estudante beneficia, também, de uma bolsa da Direção-Geral do Ensino Superior e garante que, “se não fossem as bolsas, já não estava a estudar no Ensino Superior”.
Alexandre parabeniza a iniciativa da autarquia e realça o facto do concurso estar disponível para que qualquer pessoa se possa candidatar. “Este tipo de bolsas não são só para pessoas carenciadas, mas para todos aqueles que queiram tirar um curso. Mesmo não tendo uma situação financeira má em casa, é sempre um alívio para os pais”, remata.