Universidade do Algarve tem plataforma que ajuda a monitorizar avanço da "Rugulopteryx okamurae" na costa portuguesa. Acumulação tem causado problemas no barlavento mas também já foi detetada em Sines e nos Açores.
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A alga asiática invasora "Rugulopteryx okamurae", que se está a acumular nas praias algarvias, já foi avistada em Sines e tem uma taxa de expansão de 70 a 80 quilómetros por ano. Os cálculos são do grupo de investigação de Rui Santos, do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve (UAlg), que criou uma plataforma que pode ajudar a mapear a expansão da espécie.
Esta alga invasora, nativa dos mares da Coreia e do Japão, terá chegado à Europa junto com ostras importadas da Ásia e, desde então tem proliferado, arrastada pelas correntes. Em 2021 chegou ao Algarve e, este ano, já há registos de ter formado barreiras de 1,20 metros de altura numa praia de Lagoa, um dos concelhos do barlavento mais afetados.