O relatório de monitorização das linhas vermelhas da gestão pandémica, divulgado esta sexta-feira pela Direção Geral da Saúde e pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, coloca o Algarve como a única região do continente com um índice de transmissibilidade (Rt) superior a 1. O Norte está no outro extremo.
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No Algarve, o Rt subiu para os 1,08, sendo que no fim da lista está a região Norte, com 0,93 e abaixo da média do território nacional (0,95).
Segundo a DGS, Portugal apresentava, a 12 de maio de 2021, uma incidência cumulativa a 14 dias de 50 casos por 100 mil habitantes, "representando uma tendência ligeiramente decrescente", refere o documento.
O grupo etário dos 20 aos 30 anos regista a maior incidência, com 89 casos por 100 mil habitantes, enquanto o grupo etário com mais de 80 anos registava uma incidência cumulativa a 14 dias de 14 casos por 100 mil habitantes.
No que respeita à prevalência das diferentes variantes em Portugal, a britânica continua a ser a dominante, sendo responsável por 91,2% dos contágios identificados. Seguem-se as variantes brasileira, com 114 casos reportados, e sul-africana, com 88. A variante indiana, com nove casos confirmados, é, para já, a única das estirpes sem transmissão comunitária no território nacional.