O alojamento local (AL) está em declínio. Entre janeiro e o final de mês de outubro, foram oficializados 13.201 novos AL em Portugal, um número significativamente mais baixo em relação ao total de 2018 (24.812) e 43% inferior ao período homólogo do ano passado (22.831).
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O JN consultou os dados do Registo Nacional de Alojamento Local (RNAL) referentes a 2019 e constatou que a queda mais acentuada se verificou em Lisboa. De 7036 alojamentos inaugurados em 2018, a capital apenas viu nascer 1754 este ano, uma descida na ordem dos 73%. O Porto não foi tão abalado pela violência dos números, mas também não tem grandes motivos para sorrir. De 2600 alojamentos abertos em 2018 passou para 1754 até 31 de outubro, pouco mais do que metade. Grosso modo, quer as cidades médias quer as pequenas foram afetadas pelo movimento.
Apesar de dura, esta contabilidade não surpreende a Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), a única de âmbito nacional que se dedica em exclusivo ao setor. "O AL deixou de ser novidade. De atividade de nicho passou a atividade madura que se transformou em pilar essencial do turismo, onde representa 40% do total de dormidas", explica ao "Jornal de Notícias" Eduardo Miranda, presidente da ALEP.
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