A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, revelou, ao final da noite desta quinta-feira, que decidiu não se candidatar à liderança do PS.
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“Tendo tido uma enorme honra de ter participado neste ciclo político, queria dizer que não sou candidata à liderança do Partido Socialista”, afirmou, em declarações aos jornalistas, à entrada da sede do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, onde reúne a Comissão Nacional do PS, sobre a atual situação política.
A governante revelou ainda que não contactou “nenhuma estrutura” do partido para tomar essa decisão, justificando que, até às palavras do presidente da República, "o silêncio se impunha". Esta tarde, Marcelo Rebelo de Sousa dissolveu a Assembleia da República, anunciando que o país vai às urnas a 10 de março, mas que o Orçamento do Estado para 2024 irá ainda a votações.
Na breve declaração que prestou - escusando-se de responder a questões no final -, Ana Catarina Mendes partilhou ter sido “um orgulho” e “uma honra” ter podido participar “nestes nove anos que mudaram o país”, liderados por António Costa.
“Quero dizer ao país e ao PS que estou disponível para todos, para os próximos combates políticos do partido, que espero que sejam vencedores. O país merece uma resposta socialista a tudo o que está a acontecer”, resumiu.