A Liga dos Combatentes quer que o suplemento especial de pensão dos antigos combatentes seja revisto.
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”Falta apenas que se faça justiça com o suplemento especial de pensão para que os combatentes mudem o discurso”, afirmou Joaquim Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes na comemoração do 14 º aniversário do núcleo de Ribeirão, em Famalicão onde esteve o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo.
Segundo Chito Rodrigues o atual Governo promulgou a lei que garante a gratuitidade dos medicamentos para todos os antigos combatentes pensionistas. Esta gratuitidade será atribuída de forma faseada, a partir de 2025 com a comparticipação de 50%, e em 2026 os restantes 50%. Os não pensionistas terão psicofármacos comparticipados a 100%.
Este medida foi de resto, sublinhada pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo que notou que “passo a passo” será feito, um caminho de “dignificação dos antigos combatentes".
De resto, o governante disse que os ex. combatentes são “heróis de Portugal" estando o Governo empenhado em garantir que eles são "respeitados, honrados e exaltados". Disse mesmo que “será sempre pouco tudo o que fizermos pelos antigos combatentes".
Nuno Melo salvaguardou que está em funções há apenas seis meses, e garantiu que este caminho é para “ser feito passo a passo”. Instado sobre qual será o próximo apontou que tem a ver com a reabilitação do património nomeadamente da sede da Liga dos Combatentes. “Há outros passos que podemos dar sempre ouvindo os representantes dos antigos combatentes, num caminho que prefiro ponderar pela concretização e não pelas promessas”, apontou o ministro.
Segundo o responsável da Liga os antigos combatentes estão satisfeitos porque as medidas concretizadas atentam a “necessidades concretas” e foi feito em seis meses, “o que não foi feito em anos”. Contudo, “falta apoio social e tenho muitas esperanças que este passo seja dado, e espero que não tenhamos de esperar quatro anos”.
A mesma fonte revela que “a esmola de outono” (o suplemento) foi estabelecida em 75, 100 e 150 euros por ano que têm sobre eles o IRS. “O que significa que há ex combatentes a receber 36 euros por ano, 70 e tal euros e alguns ate passam de escalão no IRS”, sublinhou.
“O governo português estabeleceu um vencimento mínimo portanto é porque acha que isso é o mínimo que pessoa deve ter para sobreviver. Devem ter subsídio mínimo, e há quem tenha 14 euros”, concluiu.