Manifestantes, em Guimarães, deixam aviso ao primeiro-ministro, mas protesto pelo direito à habitação não reúne mais de meia centena de pessoas.
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A manifestação “Casas para Viver”, convocada pela Plataforma Artigo 65º, reuniu, na tarde deste sábado, cerca de meia centena de pessoas no Largo do Toural, em Guimarães. A organização confessa que esperava mais participantes, “em face de um problema que nos afeta a todos”.
A iniciativa reuniu as principais associações de moradores da cidade e diversos movimentos de direitos cívicos e ativistas, entre os quais a Associação de Moradores do Bairro de São Gonçalo, Associação de Moradores da Emboladoura, Associação de Moradores da Zona Urbana da Conceição, Guimarães LGBTQIA+, 8M Guimarães, XR Guimarães, Movimento Virgínia Moura, Núcleo Antifascista de Guimarães e Headbangers Antifascistas.
Apesar de ter sido convocada como uma manifestação suprapartidária, o Bloco de Esquerda compareceu com uma delegação que empunhava uma tarja onde se lia: “casas para morar não para especular”.
A partir do Largo do Toural o grupo de cerca de 50 pessoas seguiu em marcha pela principais artérias comerciais da cidade, sob palavras de ordem como “Habitação é um direito, sem ela nada feito” ou “António Costa atenção, a tua casa vai virar ocupação”.