O PSD é o único partido que ainda não escolheu um rosto para liderar a bancada, embora seja de prever que opte pela renovação. Aliás, dos seis grupos parlamentares só um manterá a atual liderança e o PCP escolheu uma mulher para líder parlamentar.
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Apesar de terem sido oito as forças políticas a conseguirem eleitos nas legislativas de 30 de janeiro, apenas seis podem constituir grupos parlamentares, uma vez que Livre e PAN só conquistaram um deputado.
Nos seis grupos parlamentares, há uma única liderança a transitar da anterior legislatura. Trata-se da do Bloco de Esquerda, nas mãos do deputado Pedro Filipe Soares desde 2012.
Dos seis líderes parlamentares apenas um será mulher. Trata-se de Paula Santos, a deputada que, aos 41 anos, vai substituir o presidente do grupo parlamentar do PCP, João Oliveira, que falhou a eleição por Évora.
Paula Santos, que foi cabeça de lista pelo círculo de Setúbal, vai ter como vice-presidentes Bruno Dias e Alma Rivera. Para já, é a única mulher a liderar uma bancada. Falta saber qual será a aposta do PSD, o único partido que ainda não anunciou qual será o seu "rosto" no Parlamento, embora seja quase certa a saída de Adão Silva, que poderá ser o nome a indicar pelo partido para a vice-presidência.
O tema faz parte de uma reunião que o líder do PSD, Rui Rio, vai ter terça-feira com a bancada. Uma das possibilidades é Duarte Pacheco, além de André Coelho Lima e Ricardo Batista Leite.
Já entre os socialistas, a saída de Ana Catarina Mendes para assumir o Ministério dos Assuntos Parlamentares forçou uma renovação na liderança da bancada. A escolha recaiu sobre Eurico Brilhante Dias, membro do Secretariado Nacional do PS e eleito por Leiria.
Na nova bancada da Iniciativa Liberal, a liderança será entregue ao fundador do partido Rodrigo Saraiva. Também no Chega, o líder partidário fica em segundo plano. O escolhido para presidir ao grupo parlamentar foi Pedro Pinto, eleito pelo Algarve.