Estudo da Universidade Lusófona mostra que quem frequenta ensino formal e informal tem menores níveis de ansiedade, depressão e stress.
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A aprendizagem ao longo da vida contribui para a saúde mental e bem-estar de quem tem mais de 55 anos. A conclusão é do estudo “Satisfação com a vida e aprendizagem ao longo da vida: o papel da motivação intrínseca e adaptação do MSSP, escala de aprendizagem ao longo da vida”, desenvolvido por investigadores da Universidade Lusófona. O trabalho foi publicado no “International Journal of Lifelong Education”, uma publicação científica na área da educação.
Paulo Silvestre, que desenvolveu o estudo no âmbito do seu doutoramento no Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento da Lusófona, procurou perceber o peso que a educação poderia ter no bem-estar e saúde mental. As preocupações com estas matérias já o acompanhavam há muito, uma vez que, tanto na Polícia Municipal de Lisboa, onde se encontra, como no trabalho anterior como agente da PSP, contactou com população vulnerável.