O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, o Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo, que visa a poupança de água na região. No final do encontro e em resposta às regras apertadas no acesso ao apoio à renda, a ministra da Presidência esclareceu que 32 mil famílias estão a receber o valor máximo da ajuda.
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Em mais uma edição do “Governo + Próximo”, desta vez em Évora, o ministro do Ambiente e da Ação Climática anunciou a aprovação do Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo, respeitante às regiões hidrográficas do Sado e Mira e Guadiana, que segue, agora, para discussão pública.
“O objetivo é consagrar um conjunto de medidas que permitam, a médio longo-prazo, reforçar aquilo que é a resiliência do território, mas também encontrar formas de responder aos desafios das alterações climáticas e adaptações”, esclareceu Duarte Cordeiro, após a reunião do Conselho de Ministros.
O plano consagra cerca de 70 medidas que implicarão um investimento global de 933 milhões de euros, tornando possível a redução do consumo de água nos “setores urbanos e turístico” em 10% e nos “aproveitamentos hidroagrícolas coletivos” em cerca de 12%. “Há uma poupança global de cerca de 46 hectómetros cúbicos”, confirmou o governante.
Na prática, estas medidas contemplam a adjudicação da ligação do Alqueva ao Monte da Rocha e a possibilidade da criação de duas dessalinizadoras: uma na zona do Mira, destinada aos regantes do Mira, e outra na zona de Sines, para a produção de hidrogénio.
Confrontada pelos jornalistas sobre o despacho interno das Finanças que altera o decreto-lei e manda cortar no apoio às rendas, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, realçou que o objetivo do apoio à renda foi “plenamente conseguido” pelo Governo. E acrescentou que “32 mil famílias estão a receber o valor máximo do previsto” no pacote de ajudas, sendo o apoio médio de 100 euros. No entanto, a governante adiantou que o Executivo continua disponível para reforçar as medidas, sempre que for necessário.