O líder parlamentar do Bloco de Esquerda quer uma Justiça célere, transparente e rápida, mas não faz leitura política deste caso face à falta de informação pública sobre esta investigação. "Não vamos correr atrás de um populismo fácil".
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Pedro Filipe Soares entende que é normal que, face as buscas no gabinete do primeiro-ministro, António Costa dê explicações ao país. Mas o BE recusa tirar, de momento, consequências políticas deste caso, insistindo na necessidade uma investigação célere.
Perante o "conjunto de notícias que dão conta de detenções e de investigações em curso" nos negócios do lítio, o deputado pede à Justiça que atue sem olhar a cargos políticos. "Apure-se o que houver a apurar, investigue-se o que houver para investigar e indique-se as responsabilidades que houver a indicar. Desse ponto de vista, a Justiça deve ser célere, rápida, justa, doa a quem doer, sem poupar ninguém que tenha responsabilidades. Esta é a posição do Bloco de Esquerda, com base na informação muito parca que temos, neste momento. Há muito ainda por saber", sustentou, esta terça-feira, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.