Socialistas reconquistam Espinho e Vila do Conde, alargando a maioria de nove para 11 das 17 câmaras.
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Foram poucas as mudanças nas câmaras da Área Metropolitana do Porto. Foram poucas, mas de importância significativa, tornando o mapa autárquico ainda mais cor-de-rosa. Uma rosa com Espinho saboroso para os socialistas. O concelho volta para o PS com a vitória de Miguel Reis, após 12 anos de poder social-democrata. Também Vila do Conde regressa a mãos socialistas, com Vítor Costa a afundar a Nau de Elisa Ferraz, uma ex-socialista que avançara como independente em 2017.
Resultado: se em 2017 o PS tinha conquistado nove das 17 autarquias da Área Metropolitana do Porto, agora venceu as eleições em 11. O PSD fica com quatro (Maia, Póvoa de Varzim, Trofa e Santa Maria da Feira), e o CDS com uma (Vale de Cambra).
Fora da esfera estritamente partidária, o movimento independente de Rui Moreira manteve a presidência da Câmara do Porto, avançando para um terceiro (e último) mandato. Tal como os socialistas Marco Martins (Gondomar) e José Manuel Ribeiro (Valongo), que conseguiram ainda festejar o pleno das juntas de freguesia nos respetivos concelhos.
Também Eduardo Vítor Rodrigues manteve maioria alargada em Vila Nova de Gaia e Luísa Salgueiro conseguiu reforçar o seu poder em Matosinhos.
Para o PSD, restará o conforto de ter conseguido segurar a Maia perante nova tentativa socialista, assim como manter margens significativas na Póvoa de Varzim, na Trofa e em Santa Maria da Feira.