As vendas dos veículos amigos do ambiente continuam a subir, mas há dores de crescimento incontornáveis. As infraestruturas que ainda deixam a desejar, as baixas autonomias e os preços avultados estão entre as queixas mais frequentes.
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A data está definida: a partir de 2035, deixa de ser permitida a venda de carros novos com motor de combustão convencional em toda a União Europeia. Os veículos movidos a gasolina e gasóleo darão definitivamente lugar aos elétricos, indiscutivelmente mais amigos do ambiente. Em Portugal, a UVE - Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos tem-se batido até por um encurtamento do prazo para 2030. A ideia seria que até 2035 ainda pudessem ser vendidos também híbridos plug-in (que funcionam com dois motores, um a combustão elétrica e outro interno) e que, a partir dessa data, a possibilidade de compra ficasse então reduzida aos elétricos. A questão é: estamos no bom caminho?
Primeiro, os números. Se em 2013 havia no nosso país 2154 veículos elétricos (entre 100% elétricos e híbridos plug-in), no ano passado o número superava já os 220 mil. Ou seja, em apenas dez anos, o parque de elétricos cresceu mais de 100 vezes. A evolução do número de postos de carregamento também é significativa.