Carla Duarte adora o que faz. A mãe já era auxiliar educativa e Carla é há 20 anos assistente operacional no agrupamento Júlio Dinis, em Gondomar, onde estudou.
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Sempre foi a sua escola. Chegou a “marcar hora” para receber sobretudo alunas que com ela queriam desabafar sobre problemas familiares, primeiros namoros ou zangas com amigas. “Somos enfermeiros, psicólogos, mãe e pai. Somos tudo e ao mesmo tempo não somos nada valorizados”, lamenta ao JN.
Já fez de tudo um pouco na escola, até cuidar de um aluno com macrocefalia sem qualquer formação. Carla considera que a diferenciação funcional, pretendida pelo ministro, é uma mudança “essencial e urgente”. Há câmaras, garante, que por vezes trocam os funcionários de escola para gerirem as faltas.