O painel de sete especialistas divide-se quando comenta a questão que mais preocupa quem utiliza o sistema nacional de saúde: os cortes nos custos são uma inevitabilidade? Há várias maneiras de alcançar um objetivo imposto pelos excessos do passado? O fator preço deve ser considerado decisivo? Ou o foco deve ser colocado em medidas estruturais que, não baixando custos no curto prazo, garantem a sustentabilidade - e a qualidade - do sistema no médio e longo prazo?
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Sobre uma coisa o painel não tem ponta de dúvida: o fecho e posterior concentração de maternidades que tanta celeuma criou em todo o país (empurrando mesmo um ministro da Saúde para a porta da saída) foi uma boa medida, por garantir melhor serviço a quem a elas recorre. Ganham as mães e as crianças, apesar da contestação social que vai permanecer nas ruas.