Atrasos na execução da Lei de Programação Militar "goram expectativas", diz PSD
O deputado do PSD Paulo Moniz criticou, na manhã desta quarta-feira, no Parlamento, o "conjunto de atrasos" na execução da Lei de Programação Militar (LPM), lembrando que, em 2021, esta "quedou-se pelos 54%".
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"Entendemos que, em Portugal, não pode ser um fatalismo as leis, a programação e as expectativas serem sempre goradas. O Estado tem de ser competente na sua execução e na assunção dos seus compromissos, porque, neste caso, disso depende a eficácia dos meios de defesa do país", realçou Paulo Moniz.
"[Com estes atrasos] goramos as expectativas legítimas dos militares, que contam com a eficácia do Governo para terem os meios à disposição", sublinhou o deputado social-democrata.
Ouvida no Parlamento no âmbito de um requerimento do PSD sobre a execução da Lei de Programação Militar (LPM), que em 2021 se ficou pelos 54%, a ministra da Defesa reconheceu que houve "um grau de execução anómalo, em comparação com o ano precedente". Helena Carreiras afirmou, porém, que "as causas para esta situação são múltiplas e complexas", destacando o impacto da pandemia de covid-19 e o empenho de meios militares no combate à crise sanitária.