Valor duplicou face ao ano passado e contam-se mais de seis mil novos bolseiros. No início deste mês, um terço dos pedidos estava decidido, a maioria por automatismo.
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O automatismo introduzido no processo de atribuição de bolsas e o alargamento do limiar de elegibilidade, a par do aumento do número de inscritos, fez acelerar tanto o processo de decisão como a procura. Até 2 de outubro, tinham sido atribuídas 33 944 bolsas de estudo no Ensino Superior, o dobro face a período homólogo do ano passado. Sendo que até àquela data os requerimentos ultrapassavam já o total de pedidos entrados até ao final de outubro de 2022. Tudo indicando que, neste ano, seja batido um novo recorde de requerimentos (ler ao lado).
Analisando os dados do Ministério da Ciência e Ensino Superior, constata-se que, do total de pedidos com decisão, 78% foram-no ao abrigo da atribuição automática. O apoio, explique-se, é automaticamente atribuído a estudantes beneficiários até ao 3.º escalão do abono de família. E, neste ano, as bolsas começaram a ser atribuídas na fase de colocação. Quando arrancaram as matrículas da 1.ª fase, perto de seis mil alunos tinham assegurado o pagamento em setembro.