Autarcas do Douro estão contra corte de serviços nas agências da Caixa
Banco público fecha tesourarias, substituindo o atendimento ao balcão por máquinas. Governo fala em reconversão.
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Os autarcas do Interior do país estão preocupados com a “gestão economicista” da Caixa Geral de Depósitos (CGD), acusando-a de reduzir serviços em agências de vários concelhos. Alguns têm esperança de que possa haver uma inversão das medidas, mas o Ministério das Finanças fala em “processo de reconversão” e da oferta de “serviços mais alargados” do banco, que está presente em “99,4% dos concelhos de Portugal” (ler “Posições”).
Na região do Douro, há vários municípios em que a presença da CGD tem sofrido cortes. Carrazeda de Ansiães, Foz Côa e Sernancelhe são concelhos em que, recentemente, foram encerradas tesourarias e aumentados os serviços digitais, em detrimento do atendimento presencial. As novas máquinas automáticas possibilitam levantar e depositar notas e moedas, mas as operações exigem um cartão multibanco e saber trabalhar com ele.