Descentralização passou gestão de refeições. Municípios prolongam programas de apoio às famílias para conciliarem com férias dos pais.
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A lei não o impõe mas muitas autarquias decidiram manter as cantinas escolares abertas até 31 de julho e a partir de 1 de setembro com programas de férias para os alunos. Algumas também alargaram o serviço a agosto e não só a alunos inscritos nas atividades mas também aos abrangidos pela Ação Social que peçam esse apoio. Com a descentralização de competências, a gestão das refeições passou para as câmaras. No ano passado, quando os refeitórios do 2.º ciclo ao Secundário eram tutelados pelo Ministério da Educação, foram servidas em julho e agosto 126.757 refeições - o número mais baixo desde 2018.
No Porto, por exemplo, o programa Escola Solidária mantém os refeitórios abertos durante as férias de verão para crianças e alunos entre os 3 e 18 anos “que pretendam o serviço” e também para os do Pré-Escolar e 1.º ciclo que precisem de almoçar e lanchar, abrangendo irmãos (entre os 3 e 10 anos) mesmo que não frequentem escolas do concelho. Em média, estão a ser servidas cerca de 1100 refeições diárias (57 mil almoços e 58 mil lanches), prevendo-se um total de 115 mil refeições no verão.