Assunção Cristas entregou esta sexta-feira, no tribunal, as listas do CDS-PP à Câmara de Lisboa, com independentes e quase uma paridade entre homens e mulheres, assumindo que luta para "o máximo", a vitória.
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Em declarações à Lusa, antes da entrega das listas, no Palácio da Justiça, em Lisboa, a líder do CDS assumiu que a sua ambição é ganhar, mais do que disputar os votos com o PSD nas eleições de 1 de outubro, em Lisboa.
Última vez que o CDS concorreu sozinho obteve 6,9%
"A minha ambição é ganhar as eleições", disse, depois de lembrar que a última vez que o CDS concorreu sozinho obteve 6,9% e que é essa a sua base.
"Luto para o máximo, sabendo que a escolha é dos lisboetas", acrescentou, garantindo que, para obter "o máximo" no resultado é necessário "trabalhar muito" e todos estão "animados com uma belíssima lista".
Nas listas do CDS à Câmara de Lisboa, Assunção Cristas é acompanhada pelo atual vereador, João Pedro Gonçalves Pereira, que nos últimos anos "fez uma oposição firme" e em terceiro lugar surge mais uma mulher - Conceição Zagalo.
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Conceição Zagalo teve um percurso empresarial que passou pela IBM e, destacou Assunção, foi presidente do Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial (GRACE) e distinguida pela Amnistia Internacional, em 2007, pelas suas "causas sociais".
A encabeçar a lista à Assembleia Municipal está outra mulher e independente, a catedrática em arquitetura paisagística Cristina Castel-Branco, com experiência em espaços verdes e urbanismo.
Em síntese, a participação destes independentes "é uma enorme mais-valia para o projeto" em Lisboa, pelo que significa de "alargamento do partido a pessoas reconhecidas, com qualidade e valor, mostrando que é uma "candidatura aberta e alargada".