Amanda Reis, uma estudante brasileira de arquitetura, mostra-se rendida à Invicta, onde se podem fazer trabalhos nos períodos pós-letivos, "num ambiente de ateliê". Destaca a vida na zona da Baixa, onde a par de locais de diversão, "há ótimos cafés par estudar".
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Em Portugal há quase dois anos e meio, a brasileira Amanda Reis já se sente em casa. Chegou ao Porto em 2019, para estudar Economia, mas logo desistiria, apesar de ter frequentado a Faculdade de Economia da Universidade do Porto. O gosto pela Matemática enganou-a na vocação, e, como também é apaixonada por artes, trocou o curso na FEP pelo Mestrado Integrado em Arquitetura, na FAUP.
Desde que chegou ao Porto, Amanda já teve quatro moradas, uma delas em Rio Tinto, Gondomar, mas foi no coração da Invicta que acabou por encontrar o melhor sítio para viver e estudar, apesar de ser "difícil achar barato" um apartamento. A morar nos Poveiros, na Baixa, e a frequentar a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, na zona do Campo Alegre, confessa-se rendida à zona ocidental da cidade.
"Gosto muito da vida do centro, e prefiro morar aí. Quando estou cansada de trabalhar em casa, é só descer e há vários cafés onde posso ficar a trabalhar", diz a estudante, que se mudou há quatro meses para os Poveiros, tendo morado antes nas zonas de Faria Guimarães e do Marquês.
Apaixonei-me por Portugal e pela cidade
Na Baixa, "a localização é muito boa", e está "perto de tudo": dos cafés, "ótimos para estudar", dos bares, para se divertir à noite, dos monumentos de que ouve falar nas aulas e das bibliotecas onde costuma ir. E até da FAUP. "Em 20 minutos estou aqui na faculdade. É muito tranquilo", elogia a brasileira natural do Recife, que encontrou no Porto "boas condições" para estudar. "Apaixonei-me por Portugal e pela cidade", confessa.
"Na Faculdade de Arquitetura dão muitas referências e exemplos [arquitetónicos] que acabam por estar perto. Podemos ir lá e conferir. E há vários eventos com arquitetos que acontecem na própria faculdade, o que é uma oportunidade incrível para todos nós", aponta Amanda Reis, que divide o tempo de estudo entre a casa e a faculdade, que, salienta, oferece aos alunos a possibilidade de realizarem trabalhos nos períodos pós-letivos, "num ambiente de atelier".
Fã do "pôr do sol incrível" do Porto, gosta de apreciá-lo sobretudo no Jardim do Morro, já do lado de Gaia. Mas também adora observá-lo a partir do Palácio de Cristal e do Parque da Cidade. "Já me sinto em casa. E, como a língua é a mesma, facilita muito. Portugal está a receber muitos brasileiros, e tem muita cultura brasileira, o que torna tudo mais fácil", observa