Projeto pioneiro avança no Hospital de Santo António. Paciente esperava transplante há um ano e meio.
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Aos 28 anos tinha a visão comprometida em 90% devido à queratocone, doença que deforma as córneas. Ano e meio depois, Isabel foi chamada para fazer o transplante de que necessitava e para o qual estava inscrita no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos. A cirurgia foi possível graças ao primeiro Banco de Córneas de Cultura em Portugal, criado pela equipa de Oftalmologia do Centro Hospitalar Universitário de Santo António, no Porto.
A operação de 50 minutos, realizada no Centro de Cirurgia Integrada de Ambulatório, promete dar-lhe uma nova vida. Com a vantagem, passadas umas horas, de ter ido para casa. O contacto para a cirurgia, esse, foi feito apenas na véspera, uma vez que, dados os critérios de prioridade, a chamada pode acontecer entre um a três dias antes da intervenção.