Em comunicado, o Governo detalhou ainda mais as medidas apontadas por António Costa, esta quinta-feira, para reabrir gradualmente o país.
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Uma das novidades é a mudança relativa à venda de bebidas vendidas nos serviços take-away, que estava proibida. Mas a partir de 15 de março, "nos restaurantes e similares," passa a ser permitida.
O Governo informa ainda que, também a partir dessa data, que passará a ser possível o "reinício da atividade dos estabelecimentos de bens não essenciais que pretendam manter a respetiva atividade exclusivamente para efeitos de entrega ao domicílio ou disponibilização dos bens à porta do estabelecimento, ao postigo ou através de serviço de recolha de produtos adquiridos previamente através de meios de comunicação à distância (click and collect)".
Quanto a horários, o Conselho de Ministros deliberou que "as atividades de comércio a retalho não alimentar e de prestação de serviços em estabelecimentos em funcionamento encerram às 21 horas durante os dias úteis e às 13 horas aos sábados, domingos e feriados. As atividades de comércio de retalho alimentar encerram às 21 horas durante os dias úteis e às 19 horas aos sábados, domingos e feriados;
Há também ainda uma clarificação importante: a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos de comércio a retalho, incluindo supermercados e hipermercados e em take-away (a partir das 20 horas estende-se até às 06:00 horas.
As salões de cabeleireiro, barbeiros, institutos de beleza e estabelecimentos similares, que podem abrir também a 15 de março, têm de funcionar por marcação.
As livrarias, os stands de automóveis, lojas de bicicletas, os serviços de mediação imobiliária, os parques, jardins, espaços verdes e espaços de lazer, assim como de bibliotecas e arquivos, também podem recomeçar a funcionar a 15 de março.
Voos para fora permitidos
"A partir de dia 15 de março, é levantada a proibição das deslocações para fora do território continental, efetuadas por qualquer via, designadamente rodoviária, ferroviária, aérea, fluvial ou marítima, por parte de cidadãos portugueses", acrescenta ainda o comunicado.
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