O responsável pela ligação do Vaticano aos bispos e cardeais considerou que o polémico discurso de Bento XVI em Ratisbona (Alemanha), em 2006, citando o bizantino Manuel II sobre Maomé, acabou por abrir o diálogo com o Islão.
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Na ocasião, o Papa falava perante 1500 representantes do meio científico e cultural, em Ratisbona, tendo rejeitado o uso do nome de Deus como justificação para o ódio e o fanatismo.
Para o arcebispo Manuel Monteiro de Castro, que destacou a craveira intelectual de Bento XVI, na primeira visita ao estrangeiro o Papa "despertou o Mundo sobre o problema mais delicado que temos hoje que é o Islão".
Para o arcebispo, Bento XVI "falou de tal modo que criou uma problemática muito profunda sobre o Islão, dizendo que não se pode matar em nome de Deus. Causou o fim do Mundo". "Mas o que certo é que, desde esse momento e até agora, fez-se um caminho muito positivo", disse.
Há 23 papas que quiseram ficar conhecidos pelo nome de João
Nos primórdios do Cristianismo, os primeiros papas não trocavam o nome de baptismo por um outro à sua escolha. Era normal assumirem o papado com o seu próprio nome. João (23), Bento e Gregório (16), Clemente (14), Leão e Inocêncio (13) e Pio (12) são os mais repetidos. Já Hormisdas, Melcíades, Zósimo, Eutiquiano ou Pedro são nomes que nunca se repetiram. Isto são alguns dos pormenores que o leitor ficará a conhecer com o "Grande livro dos papas", que o JN vai oferecer no próximo domingo. Faça a reserva no seu agente.