Américo Aguiar decide dispensar os atestados de idoneidade e diz que cabe a cada sacerdote ajuizar capacidades de padrinhos e madrinhas. Consciente “das dificuldades que possam surgir na aplicação das medidas”, confia na colaboração “positiva e construtiva de todos os envolvidos".
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Um “simplex” para os batizados é o que o bispo de Setúbal propõe aos padres da diocese, sendo a primeira do país a dispensar os atestados de idoneidade para os padrinhos e a deixar de exigir qualquer processo para a transferência do batismo para outra paróquia e o pagamento da respetiva taxa.
Numa Nota Pastoral intitulada “O batismo como alegria e esperança”, Américo Aguiar acaba com a necessidade de apresentação de um “atestado de idoneidade” para os padrinhos das crianças e põe fim à obrigatoriedade de existir uma autorização prévia para que os pais possam batizar os filhos numa paróquia que não a da sua residência. Com o fim do documento que autorizava a “transferência do batismo”, emitida pela Cúria Diocesana, acaba também com o pagamento da taxa, até agora, associada à emissão da certidão.