Bispo do Algarve não conhece um padre acusado de abusos e outro já tem o processo arquivado
Dos dois padres indicados pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa ao Bispo do Algarve, um não está incardinado na diocese e outro tem um processo de abusos arquivado.
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"Um dos nomes refere-se a um caso que a Diocese do Algarve teve conhecimento em outubro de 2021 e que desencadeou imediatamente a investigação prévia, com informação ao Ministério Público, cujo resultado foi enviado para a Santa Sé, a qual, após a análise do processo, indicou que o mesmo devia ser arquivado", explicou, em comunicado, D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve.
O segundo nome indicado não corresponde a nenhum sacerdote incardinado na Diocese do Algarve, nem se encontra nos arquivos diocesanos alguma referência a seu respeito. Isto é, o sacerdote pode, ser alguém que passou pela diocese (por exemplo, de férias) mas que não faz parte dos registos diocesanos. D. Manuel Quintas já informou a Comissão Independente (Grupo de Investigação Histórica) desta ocorrência, ficando a aguardar uma informação adicional sobre este assunto.
Para hoje, o Bispo do Algarve convocou o clero da Diocese para uma Assembleia geral destinada a estudar medidas para prevenir a possibilidade de ocorrência de abusos no futuro, quer envolvendo menores, quer adultos vulneráveis, a partir da legislação civil e canónica em vigor.