País regista novo recorde, ao conseguir 2,1% do financiamento total das bolsas avançadas do Conselho Europeu de Investigação
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É um novo feito da Ciência nacional: quatro investigadores vão receber, do Conselho Europeu de Investigação (ERC), 11,5 milhões de euros em bolsas. O que representa 2,1% do total atribuído no âmbito do ERC Advanced Grant 2022.
Henrique Veiga Fernandes, da Fundação Champalimaud, com 3,5 milhões; Isabel Gordo, do Instituto Gulbenkian de Ciência, com 2,5 milhões; Maria Manuel Mota, do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, com 2,5 milhões; e Mariana Pinho, da Universidade Nova de Lisboa, com três milhões; são os novos bolseiros. O ERC irá financiar, ainda, o projeto que o investigador Gonçalo Castelo-Branco está a desenvolver no Instituto Karolinska (Suécia).
Nesta edição, foram atribuídas 218 Advanced Grants, num total de 544 milhões de euros. Os quatro projetos portugueses agora financiados, além de estarem todos a ser desenvolvidos em instituições localizadas em Lisboa, focam-se nas ciências da vida.
Em comunicado, a ministra da Ciência e Ensino Superior considera este novo recorde "motivo de orgulho para o país, em particular para o sistema científico e tecnológico nacional". Recorde-se que Elvira Fortunato foi a primeira cientista portuguesa a receber uma Advanced Grant no valor de 3,5 milhões de euros (2018), dez anos depois de ter recebido uma outra de 2,25 milhões.
Se consideradas todas as tipologias de bolsas atribuídas pelo ERC, e desde o início do Horizonte Europa (2021-2027), o país captou já, segundo a tutela, 65,6 milhões de euros para um total de 42 projetos.