Braga e Almada sem obstetrícia, São Francisco Xavier e Guarda sem bloco de partos
Os serviços de obstetrícia estão encerrados nos hospitais de Braga e Almada até às 20 horas desta sexta-feira e o bloco de partos dos hospitais da Guarda e São Francisco Xavier, Lisboa, só reabrem no sábado às 9 horas.
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De acordo com a informação disponibilizada na plataforma do Serviço Nacional de Saúde que permite consultar o horário dos serviços de urgência obstétrica/ginecológica, e consultada pela Lusa às 13 horas, a obstetrícia vai funcionar hoje com constrangimentos em quatro hospitais.
Nos hospitais de Braga e Garcia de Orta, em Almada, o serviço de urgência obstétrica e ginecológica e o bloco de partos vão estar encerrados durante 12 horas, tendo fechado às 8.30 horas de hoje e com reabertura prevista a partir das 20 horas.
Já o Hospital Sousa Martins, na Guarda, mantém os serviços de urgência, mas encerrou o bloco de partos às 9 horas, retomando o horário de funcionamento normal à mesma hora no sábado. A situação é semelhante no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, mas onde o bloco de partos volta a encerrar a partir das 21 horas de sábado durante 12 horas, reabrindo no domingo pelas 9 horas.
Ao longo do fim de semana estão também previstos constrangimentos noutros hospitais do país.
No Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, o serviço de urgência obstétrica e ginecológica e o bloco de partos vão estar encerrados durante 24 horas, entre as 8 horas de sábado e as 8 horas de domingo. E o Hospital Nossa Senhora do Rosário, do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, funcionará sem bloco de partos entre as 9 e as 21 horas de sábado.
No domingo, os constrangimentos deverão afetar apenas o Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, que vai estar sem serviço de urgência obstétrica e ginecológica e o bloco de partos entre as 8.30 e as 20.30.
As urgências de ginecologia e obstetrícia têm registado condicionamentos nos últimos meses, uma situação que se repete um pouco por todo o país, por dificuldades em assegurar escalas, e que se prevê também para o mês de agosto.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, garantiu, no entanto, que "ninguém ficará sem resposta" do Serviço Nacional de Saúde durante o mês de agosto, porque os hospitais funcionam em rede. "Essa é uma das grandes conquistas do Serviço nacional de Saúde e vimos isso durante a pandemia, com as unidades de cuidados intensivos", disse na quarta-feira o governante, admitindo que a situação possa causar alguma ansiedade nas grávidas.