Brechas no Bloco agravam crise que tenta inverter com alianças autárquicas
Direção quer travar declínio e polémicas, denunciando tentativa de criar novo partido. Críticos internos negam e contestam “centralismo autocrático”.
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Desde que foi arrastado pela geringonça, o Bloco tem somado maus resultados. Tenta manter-se à tona, com os seus cinco deputados, assumindo a liderança em temas como a lei dos solos ou as nomeações na Saúde. Mas foi atingido pelas suas próprias polémicas, como o despedimento de mulheres a amamentar e a demissão de militantes. Tudo isto à porta das autárquicas, onde está em conversações para alianças com PS, Livre e PAN. A direção garante ao JN que “não está paralisada” e os críticos negam a intenção de criar outro partido.
Após cair de 19 para cinco eleitos na Assembleia e ficar reduzida a um eurodeputado, a liderança de Mariana Mortágua enfrenta um novo teste com o próximo ciclo eleitoral.