A polícia britânica afirma ter identificado 195 novas oportunidades de investigação ao desaparecimento Madeleine McCann, cuja investigação em Portugal pretende reabrir para encerrar o caso.
Corpo do artigo
"Reabrir a investigação", afirmou esta quarta-feira o detetive Andy Redwood, "é única forma de saber o que aconteceu a Madeleine McCann e encerrar o caso".
Redwood lidera uma equipa de 37 pessoas da Scotland Yard que está a rever todas as pistas relacionadas, recolhidas não só pelas polícias dos dois países como por detetives privados contratados pela família para encontrar a criança desaparecida a 3 de maio de 2007.
Esta equipa, adiantou esta quarta-feira, numa conferência de imprensa, está a colaborar com a Polícia Judiciária, que formou um grupo semelhante no Porto, composto por "detetives experientes", nomeadamente em casos de pessoas desaparecidas.
Neste âmbito, Redwood revelou ter já feito sete visitas a Portugal, "duas a nível superior, uma ao complexo turístico e quatro de reunião com equipa no Porto". Tem também mantido "contactos regulares" com a família McCann.
A quantidade de informação, enfatizou, é "vasta", totalizando 40 mil pistas das quais milhares de páginas que "precisam de tradução, o que atrasa os processos".
Até agora, apenas 25% foi analisada "ao mais alto nível" partindo de duas hipóteses, a de Madeleine pode estar viva ou morta. "Há uma possibilidade genuína de estar viva", vincou.
É com esta hipótese em mente que foi divulgada esta quarta-feira uma fotografia de Madeleine McCann trabalhada por um perito forense para parecer que tem nove anos, a idade que completaria a 12 de maio.
Ao mesmo tempo, e apenas a dias do quinto aniversário do desaparecimento, foi renovado o apelo público para informação.