Estudo revela que espaços de saúde dos hipermercados têm preços mais baratos do que farmácias de rua e online. Em Vila Real, os mesmos fármacos custam mais quase 40 euros do que na Guarda.
Corpo do artigo
O cabaz com os 26 medicamentos não sujeitos a receita médica mais vendidos a nível nacional - que inclui analgésicos, anti-inflamatórios, cremes para queimaduras, soluções antisséticas, entre outros - está 14 euros mais caro do que em 2023. Comprar estes fármacos online ou nas farmácias de rua fica mais dispendioso do que nos espaços de saúde dos supermercados e também há assimetrias geográficas: em Vila Real paga-se quase mais 40 euros do que na Guarda pelos mesmos medicamentos.
As conclusões são da Deco Proteste, que recolheu os preços, em fevereiro deste ano, num total de 287 estabelecimentos (farmácias, parafarmácias, espaços de saúde associados a supermercados e farmácias online) de todo o país. Segundo o estudo, a que o JN teve acesso, o preço do cabaz analisado custa em média 251 euros, mais 14 euros do que há um ano.