Estrela, uma cocker spanier, morreu num porão de um avião da TAP a 5 de janeiro. A dona quer esclarecimentos do que aconteceu. A companhia aérea diz ter cumprido as condições de segurança.
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Flaviany Gondim estava emigrada desde 2015 em Portugal. Na altura, a sua cadela Estrela tinha também viajado no porão de um avião da TAP, numa viagem entre o Brasil e Lisboa.
No início do novo ano, Flaviany quis voltar para o país de origem e Estrela regressava também. O voo estava marcado para o dia 4 de janeiro, "com todos os procedimentos", desde as vacinas à caixa transportadora, para uma viagem de avião segura.
A brasileira explicou ao JN que a caixa de Estrela terá sido danificada no dia de partida por um funcionário da companhia aérea, adiando o voo para o dia seguinte, 5 de janeiro. "Eu tive de comprar com o meu dinheiro outra caixa transportadora", explicou.
Ao chegar a Fortaleza, Flaviany Gondim foi chamada por um supervisor da TAP que lhe disse que a cadela de dez anos não se estava a mexer. O desfecho foi o pior: Estrela tinha morrido durante a viagem de sete horas.
Até agora, a brasileira refere não ter sido dada qualquer explicação para o sucedido. Acrescenta ainda que a cadela não terá sido tida em conta no plano de voo reagendado para o dia 5 de janeiro.
Em resposta ao JN, a companhia aérea portuguesa afirma que foram "seguidos todos os procedimentos necessários e habituais no transporte deste animal, tendo viajado num compartimento de porão devidamente climatizado".
Já não é a primeira vez que uma situação semelhante acontece. Em junho do ano passado, um cão de raça buldogue morreu a bordo de um avião da TAP. O dono, à semelhança de Flaviany, denunciou o caso nas redes sociais.